Muitas vezes eu leio alguma obra e acabo não escrevendo a respeito, e os motivos são os mais diversos: às vezes não gostei o suficiente, ou não tive tempo para escrever logo depois da leitura, ou simplesmente não tive inspiração para escrever (quem nunca sofreu de bloqueio criativo, né?).
Essas foram as minhas leituras de 2024 (até agora) que não ganharam posts individuais no site:
A Revolução dos Bichos – George Orwell: gostei bastante, mas, por se tratar de uma sátira política, preferi entender um pouco melhor a mente do autor e as ideologias que ele critica/menciona na obra. Tanto que, em seguida, engatei a leitura de A literatura, os escritores e o Leviatã, um compilado de ensaios de Orwell.
Castelo de Areia – Pierre-Oscar Lévy e Frederik Peeters: sem entrar no mérito de “HQ é leitura ou não”, eu achei a obra bem mediana. Algumas coisas me incomodaram; talvez numa revisita eu consiga escrever a respeito. Aliás, adoro o filme do Shyamalan.
Os Perigos de Fumar na Cama – Mariana Enriquez: uma antologia da escritora argentina que adorei, mas faltou tempo para escrever um texto completo e acabei esquecendo elementos dos contos. Pretendo reler algum dia.
Eu Estou Pensando em Acabar Com Tudo – Ian Reid: esse aqui teve texto sim, mas não publiquei. O motivo é que essa obra me afetou de uma forma meio pessoal. É estranho, claustrofóbico e bem deprê. Gostei bastante, talvez publique qualquer dia.
Canção de Ninar – Leïla Slimani: esse aqui foi um soco, ainda mais por ser baseado em um caso real. Adorei e teve texto sim, mas optei por não publicar por enquanto.
Matéria Escura – Blake Crouch: esse livro me divertiu, mas achei a escrita meio boba, sabe? Fiquei até com preguiça de escrever a respeito, mas… quem sabe depois de ver a série?
Uma Família Feliz – Raphael Montes: gostei, mas demorei para terminar e estava lendo outro livro ao mesmo tempo. Comecei a escrever um texto, deu um branco e não terminei. Talvez eu consiga depois de assistir o filme.
A Floresta – Daniel Gruber: gosto muito da editora e do autor, mas, da metade para o final, não curti. A ideia inicial é muito boa, mas a história vai tomando uns rumos que me deixaram com um gosto meio amargo, sabe? Preferi não escrever a respeito, mas não descarto reler a obra.
O Homem de Giz – C.J. Tudor: eis a decepção de 2024… Adoro um suspense farofa, mas esse aqui pareceu demais um pastiche de Stephen King (além do excesso elementos das obras dele), além do final péssimo. Até comecei a escrever a respeito, mas deixei quieto.
Quem quiser acompanhar as minhas leituras não postadas, estou lá no Skoob. Talvez em breve eu faça uma segunda parte dos “lidos, porém não resenhados”.